...

...

No ar: ...

...

Bem Vindo!


Mensagem do dia
Tudo que criamos para nós de que não temos necessidade se transforma em angústia, em depressão... Chico Xavier.
Fraternal Web TV

Nossos irmãos ateus

Publicada em: 31/08/2025 18:59 -

 

Ante a suposta rebeldia dos nossos irmãos incrédulos, tolera com paciência a rudeza que, porventura, extravasem, sem vergastá-los com proposições e argumentos que talvez, por agora, não consigam aceitar ou compreender.

Reflete na extensão do sofrimento que, em maioria, nós, os espíritos desencarnados e encarnados, em evolução na Terra, temos colocado na atmosfera do planeta e, se já alcançaste a fé viva nas Leis de Deus, compadece-te.

Eles desejariam aceitar a sobrevivência da alma além do Plano Físico; no entanto, sem entender ainda o conteúdo de misericórdia com que a morte lhes subtraiu os entes amados, estiraram-se em desespero.

Ansiavam confiar na vitória definitiva da bondade humana, mas ainda distantes dos conhecimentos alusivos à reencarnação, presenciaram quadros selvagens de delinquência e jazem quebrados de angústia, ignorando que os empreiteiros do desequilíbrio e da crueldade estão algemados às consequências dos atos infelizes forjados por eles mesmos.

Aspirariam a admitir a existência de mundos inumeráveis em faixas outras do Universo; entretanto, ainda longe de perceberem a vida sublimada em germinação neles próprios, agarram-se às impressões do cérebro condicionado, em que lhes cabe servir, e não conseguem registrar a presença do espírito e da matéria em ondas de energia que lhes fogem ao critério de observação e ciência.

Quereriam crer na alma independente do corpo, no entanto, ainda inabilitados a reconhecer que o espírito reencarnado usa o próprio envoltório, à feição do musicista com o violino em que se expressa e, enxergando o corpo, na enfermidade ou na velhice, qual violino estragado ou sem cordas, espantam-se com a melodia desafinada ou com a ausência da melodia, quando o artista não mais consegue controlar o seu próprio instrumento ou utilizá-lo devidamente.

Diante dos nossos irmãos incrédulos, não lhes retires o direito de duvidar e sofrer.

São companheiros que resvalaram na sombra, muitas vezes assaltados por pesadelos sinistros e, por isso mesmo, despojados de equilíbrio e esperança.

Não lhes fujas à dor.

Recordando o samaritano da parábola, quando os encontrares, desce da alimária que simbolizamos em nosso reconforto íntimo, unge-lhes as feridas com o bálsamo da oração e ajuda-os a se acomodarem, tanto quanto possível, na hospedaria do tempo.

E, fazendo por eles a tua parte de amor, segue adiante, ao encontro das tarefas que te esperam um presença e trabalho em teu próprio caminho, conservando a certeza de que Deus, cuja Infinita Bondade zela por todos nós, saberá o melhor modo de auxiliar e socorrer com eficiência e segurança a cada um.

 

(Do livro Caminhos de Volta – F.C.Xavier/Espíritos diversos – edição GEEM

Compartilhe:
COMENTÁRIOS
Comentário enviado com sucesso!
Carregando...